Ontem, teve eleição na Áustria. O BZO (do fascistão Jorg Haider da foto, com os dizeres "Áustria dos austríacos") e o FPO, dois partidos nacionalistas de extrema-direita conquistaram juntos 56 cadeiras no Parlamento, o que equivale a 30,6% do total. O SPO (social-democrata) foi o partido que teve maioria simples, com 58 cadeiras (uma perda de 10 em relação à eleição passada). O conservador convencional OVP (partido popular) foi o que sofreu a maior perda. Conquistou 50, 16 a menos que na eleição passada. Os Verdes conquistaram 19 cadeiras. Como o OVP se recusou a se coligar com os partidos de extrema-direita, ou a grande coalizão SPO-OVP persistirá ou o SPO vai fazer um governo de minoria, sob liderança do já mencionado galã de novela Werner Faymann (na foto acima, com fundo vermelho, o prefeito de Viena tenta convencer a população de Viena a votar nos social-democratas porque seria melhor pra cidade que o primeiro-ministro fosse do mesmo partido que o prefeito. Ou seja, triste escolha: ou vota em alguém com um argumento desses, ou em um neofascista).
Por aqui não tem lei seca. Bares e restaurantes servem bebidas alcóolicas em dia de eleição sem nenhum problema.
Houve pleito também na vizinha Baviera, que elegeu seu parlamento local. O partido local da Baviera CSU, ainda mais conservador que o irmão em nível nacional CDU, de Angela Merkel, ficou sem a maioria absoluta pela primeira vez em 40 anos, e perdeu a possibilidade de governar o estado sem formar uma coalizão. Ainda teve maioria simples, com 43%.
Por aqui não tem lei seca. Bares e restaurantes servem bebidas alcóolicas em dia de eleição sem nenhum problema.
Houve pleito também na vizinha Baviera, que elegeu seu parlamento local. O partido local da Baviera CSU, ainda mais conservador que o irmão em nível nacional CDU, de Angela Merkel, ficou sem a maioria absoluta pela primeira vez em 40 anos, e perdeu a possibilidade de governar o estado sem formar uma coalizão. Ainda teve maioria simples, com 43%.
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