domingo, 20 de abril de 2008

Corrida de pato







Neste domingo, ocorreu a Corrida de Patos, tradição há 15 anos aqui em Erfurt. Patos de plástico são soltos no rio que corta a cidade, e deslizam na correnteza. A corrida começa onde o rio é um pouco mais alto e termina no centro da cidade. Alguns patos ficam no meio do caminho, presos por galhos ou mato. Os patos de verdade fogem de medo dos patos de mentira. O dono do pato de plástico vencedor leva uma viagem à Paris. No final, com exceção dos 3 primeiros, os demais patos são jogados para o público. Eu peguei um.

sábado, 12 de abril de 2008

Nomes

Quando se pensa em nome de alemão, o que logo vem à mente é Fritz, Franz, Helmut e Manfred. Porém, quase não existem jovens com esses nomes nos dias atuais. Viraram nome de velho.
Portanto, se algum escritor de ficção que escreve sobre dias atuais utilizar um destes nomes para batizar algum personagem alemão, ele estará sendo irrealista.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Matando a saudade de um churrasquinho




Na última terça-feira eu fui ao Mango´s, em Jena. Não se trata de um restaurante típico de comida brasileira, mas sim de comida latina em geral. Mas eu já sabia que todas as terças tinha rodízio brasileiro de churrasco. Fazia mais de seis meses que eu não comia churrasco, a última vez havia sido no dia do embarque.
Foi bom para matar a saudade. Mas não para voltar depois. O serviço custa 16,70 euros por pessoa. Inclui as carnes, o buffet de saladas e acompanhamentos, a sobremesa e um copo de caipirinha. Até aí, ótimo. O problema era que só havia seis tipos de carne: frango com bacon, frango sem bacon, lombo de porco, lingüíça, carneiro e boi. Sim, só um tipo de boi. Mas pelo menos estava bom. Acho que era maminha. Foi bom também comer lingüíça de verdade, depois de meses e meses comendo só salsicha. A lingüíça estava mais para o tipo caseiro do que para aquelas que a gente costuma comer em churrasco. As carnes, passavam apenas de 10 em 10 minutos. Tive que ficar mais que duas horas lá pra poder comer muito. Reparei que todos os demais ficaram esse tempo todo no restaurante. Não houve rotatividade durante toda a noite. Tanto que a sobremesa, abacaxi flambado com calda de chocolate, foi servida pra todo mundo ao mesmo tempo.
A mesa do buffet foi bem pequena. Tinha alguns tipos de salada, batata cozida e um arroz que infelizmente não era branco.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Explicando o tour

Nesta semana, estive meio sem paciência para escrever. Achei que as fotos e algumas explicações da minha última viagem bastavam. Aí eu pensei em quem ainda lê o blog mas não se comunica diretamente comigo pode ter ficado meio perdido. Então vai a explicação do que fiz no último fim de semana.
Saí cedo no dia 27 de fevereiro, pegando um trem para Frankfurt. Passei quase o dia todo lá. Gostei muito da cidade. Nem precisa falar mais porque as legendas das fotos já explicam. No final da tarde, peguei o trem pra Koblenz, onde iria dormir. Jantei na cidade. Depois fui procurar o hotel no escuro, com o auxílio de um mapa que eu havia comprado na estação. Não foi fácil. O hotel ficava na cidade alta. Koblenz é que nem Salvador, tem a cidade alta e a cidade baixa. Mas não tem o Elevador Lacerda. Como não achei o viaduto para os carros, para caminhar paralelo a ele, eu demorei para achar uma subida. Acabei encontrando uma trilha de escada em um bosque. Subi por ela. Pelo mapa, eu vi que precisava andar em paralelo ao cemitério. Não achava o cemitério, eu estava sempre ao lado do bosque. Para complicar, era um bairro de casas ricas, feito para ser pouco acessível, com algumas ruas tortas, sem saída, fechadas ou inexistentes como em Barão Geraldo. Andando mais que precisava, achei o hotel, com a chave do meu quarto na porta de entrada e um bilhete pra mim. O dono já tinha ido dormir. Fui para cama direto, sem forças para tomar banho.
No dia seguinte, fui até à Deutsche Ecke (encontro dos rios Mosel e Reno), procurei para ver se tinha volta de barco nos rios, mas não tinha. Depois eu peguei um trem para Rhens, visando chegar ao castelo (mostrado nas fotos). Aí eu vi que não tinha passagem de lá para o outro lado do rio, onde estava o castelo. Aquele trecho só serviu mesmo para que eu pudesse tirar fotos do castelo do outro lado do rio. Voltei para Koblenz (só lá havia ponte sobre o Reno) e peguei o trem para Braubach, no lado do castelo. Aí eu finalmente subi no castelo. Explicações adicionais são dispensáveis, as fotos dizem tudo. No final da tarde, fui para Cochem, com o trem circulando as belas vinículas do Mosel. No trem, escutei gente falando português brasileiro.
A pensão onde me hospedei só servia café da manhã a partir das 9. Levantei mais cedo, para dar voltinha na cidade, depois voltei para tomar o substancioso café da manhã com pão, manteiga, presunto, queijo e xícara de café. Peguei um ônibus pa vizinha aldeia de Ernst, porque lá havia muitas vinículas. Queria provar os vinhos da região. A única vinícula que estava aberta tinha uma dona super bem educada que nem pra explicar um pouco sobre cada vinho foi capaz. Quando comprei uma garrafa, ao invés dela me ofecerer uma caixa ou mesmo uma sacola, disse que eu podia guardar a garrafa na mochila.
De tarde fui para Bonn. A cidade estava boa durante a noite. Era um sábado especial com lojas abertas até às 23 horas e shows na rua. Havia umas bandas de jazz, um escocês com gaita de fole, mas também o maldito malabaris com fogo.
No domingo, visitei Maastricht na Holanda e Aachen, na Alemanha, mas quase na fronteira. Deu raiva, depois de eu ter comprado a passagem de tremde uma cidade a outra (18 euros somando ida e volta) ter descoberto que havia busão daqueles urbanos de uma cidade para outra, um busão internacional. Em Maastricht choveu muito, mas vi tudo que interessa em pouco tempo. Cidade bonita, mas sem grandes atrações. Ainda deu tempo de parar para tomar uma Heineken de torneira quando a chuva apertou. Aachen já é mais atrativa. Antes de voltar para o hotel em Bonn, ainda deu tempo de passar em Colônia e comer aquela salsicha indicada na foto.
O último dia eu passei em Bonn, antes de voltar para Erfurt.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Bonn

Antiga capital da Repúbica Federal da Alemanha e terra natal de Beethoven. Porém, o que Bonn tem de melhor é sua localização, com as cidades em volta. É uma cidade muito bonita, muito agradável para andar, tomar um café (ou uma Kölsch), procurar coisas relacionadas com música. Mas difícil é responder à pergunta: o que fazer no segundo dia?



O outro lado do Reno


Estátua do Beethoven

Centro


Casa onde nasceu Beethoven. Dentro, um museu com objetos pessoais, instrumentos utilizados por ele, cartas originais e sala multimídia.


Prefeitura




Residência que atualmente funciona como universidade


Isto é em Colônia, de onde não tirei mais fotos porque estive lá por apenas 1 hora, estando eu careca de conhecer a cidade. Mas quis dar destaque à salsicha de 25 centímetros e ao copo de Kölsch.

Aachen

Provavelmente, a primeira cidade em ordem alfabética nas enciclopédias.


Prefeitura. Neste palácio, reis do império sacro romano eram coroados. Parte dele foi construída no tempo do Carlos Magno. Atualmente, aqui são premiados quem colaborou com a união da Europa.


Centro


Igreja com restos de Carlos Magno


Prefeitura vista do outro lado



Igreja vista do outro lado


Porta na entrada

Maastricht

Uma cidade bonita, porém, sem grandes atrações turísticas.




Livraria que funciona dentro de uma igreja. Na Holanda, muitas igrejas foram vendidas devido à falta de freqüentadores.




Cochem e Mosel


Cochem e o Reichsburg ao fundo



o Mosel


Centro de Cochem



Ernst




Degustação e venda de vinhos em Ernst

Koblenz e Reno


Centro de Koblenz


Encontro dos rios Mosel e Reno. Dá pra perceber a diferença de cores.


Esquina vista mais de longe.


A cidade e o Mosel.


O Mosel.


Friedrich Wilhelm



Marksburg




Braubach, cidade onde está localizado o Marksburg.


Trilha pra chegar ao Marksburg.


Fábrica no meio das montanhas.


Paredes e torres do castelo.


Canhão


O Reno, visto do castelo


Cozinha


No lado esquerdo, uma geladeira primitiva. O gelo era guardado no inverno para conservar os alimentos no verão.

Cama do casal. A cama era curta porque as pessoas dormiam mais ou menos sentadas. Deitado era posição de morto e isto dava mau agouro.

Mesa de refeições




Evolução das armaduras ao longo do tempo. Note que as da última foto custavam equivalente ao que uma casa custa hoje. Somente os nobres as utilizavam, e em batalhas de defesa. Também eram um ornamento.


Torre principal


Instrumentos de tortura

Instrumentos de trabalho


Reno visto do alto do castelo