sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Respostas

Os países com MAIOR taxa de mortalidade infantil são Turquia, Polônia, Rússia, Paquistão e África do Sul. Fiz a pergunta por causa deste vídeo: http://www.ted.com/index.php/talks/view/id/92
Errou quem pensou que a pegadinha seria o fato de nem sempre o país mais rico ter a menor taxa. Na verdade, a pegadinha foi outra. Nos cinco casos mostrados, o país MENOS ocidental era o que tinha a MENOR taxa de mortalidade infantil. Não sei se perceberam que tinha um tigre asiático e três aspirantes a tigre entre os países que não eram a resposta. Quanto à Turquia e Sri Lanka, ninguém teria a menor idéia, a não ser o formulador do teste.
O vídeo é uma palestra sobre como muitos dos estereótipos sobre Terceiro Mundo faziam sentido nos anos 60, mas não mais nos dias atuais. Um deles é o de que o Ocidente tem famílias pequenas e vida longa, e o resto tem famílias grandes e vida curta. O mundo mudou muito, e já não é mais bem assim.
Também existe a discussão sobre a relação entre renda per capita e condições de saúde. O palestrante mostrou que normalmente existe uma relação de longo, mas não curto, prazo entre estas variáveis. Foi exibido um gráfico com pontinhos, sendo os eixos as duas variáveis. É possível ver uma linha ascendente. Ele mostrou como era nos anos 60 e como é hoje. Normalmente, os países se moveram no sentido de mais saúde e mais renda, mas não uniformemente, e sim em zigue-zague. Os casos mais emblemáticos são Brasil e China. Ambos têm mais renda e saúde do que tinham em 1960. Mas ambos evoluíram de forma distinta. Até 1980, o Brasil moveu mais rapidamente no eixo da renda e a China no eixo da saúde. Os dois países trocaram de papel a partir de então.
A palestra é um jabá de um software que compila dados sócio-econômicos dos países, e os exibe em gráficos dinâmicos, de fácil visualização. Mas vale a pena ver, devido às muitas informações interessantes sobre o Terceiro Mundo.
Postei as perguntas para ver se brasileiros teriam mais noção de Terceiro Mundo do que suecos.
Observação: Eu ía escrever isto ontem, mas acabei me esquecendo. O palestrante está errado quanto à comparação Rússia-Malásia. Na verdade, a Malásia tem taxa de mortalidade infantil maior, segundos dados da CIA de 2007. Se ele queria provar a tese de que alguns países orientais estão melhores que os ocidentais em relação a indicadores sociais, que escolhesse um país latino-americano para comparar com a Malásia.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Tentem responder sem consultar o Google ou a Wikipedia

Quais países, de cada grupo de dois, têm a maior taxa de mortalidade infantil?

Sri Lanka ou Turquia?
Polônia ou Coréia do Sul?
Malásia ou Rússia?
Paquistão ou Vietnã?
Tailândia ou África do Sul?

Lembrando que não existe o risco de haver estatística duvidosa, porque em cada grupo de dois, a taxa de mortalidade infantil de um país tem uma boa diferença com a do outro.
Quem quiser responder, ponha a resposta no comentário. Depois eu explico por que estou perguntando isso.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

E viva o Vermelhão








Atualmente, o verdinho é só desgraça, mas o mesmo não ocorre com o Vermelhão, que apesar de também estar na Terceirona, coloca-se em segundo na tabela.
No sábado eu fui ao Steigerwaldstadion ver o jogo entre o Rot Weiss Erfurt e o Wolfsburg II. Foi 5 a 0 para o RWE. O segundo gol foi marcado pelo brasileiro Thiago Rockenbach da Silva. Até procurei no Google pra ver se ele tinha jogado em algum time brasileiro, mas não. Ele começou nas categorias de base do Weder Bremen, depois veio pra cá. O primeiro e o terceiro gol foram marcados por um jogador albanês. Eu e meu colega albanês demos sorte então.
O pequeno estádio, do tamanho de "monumentais" como o Décio Vitta ou o Marcelo Stéfani, não tem nada a ver com os estádios europeus que a gente vê na TV. Quem paga "pouco" (o ingresso mais barato custa 7,70 euros) fica no cimentão. E em pé. Atrás do gol à direita (não deu pra ver na foto), dá pra ver os ônibus das duas equipes.
É interessante a interação entre auto-falante e torcida. Antes de começar o jogo, quando a escalação do time aparece no placar, o auto-falante fala o número e a torcida grita o nome do jogador.
O público total foi de 5800. Erfurt é cinco vezes menor que Campinas. Como Campinas tem dois times, vamos multiplicar por 2,5 e não por 5 pra ver a equivalência. Portanto, é como se em jogo comum do Guarani ou da Ponte Preta tivessem 14500 pessoas. Inverossímil, devido aos caipiras cosmopolitas que preferem ser bambi, gambá ou porco.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Novo nome para o outro blog

O outro blog, onde escrevo sobre outras coisas, estava sendo temporariamente chamado de Meu Off, porque eu estava sem idéia de nome.
A partir de agora, vai passar a se chamar Virturinol
http://virturinol.blogspot.com

Gabeira servindo de inspiração

Partido Verde fará governo de coalizão com conservadores no estado de Hamburgo.
Na eleição de domingo, o CDU perdeu a maioria absoluta no parlamento local e teve de se associar aos verdes.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Berlim

Neste último fim de semana eu estive em Berlim, para ver uma feira de apresentação de organizações internacionais que oferecem possibilidades de carreira. Durante minha presença, houve também o final do Festival de Cinema (Berlinale). Infelizmente não obtive informação no sábado sobre onde seria a premiação, para ver o tapete vermelho ao vivo. De qualquer forma, parabéns ao Padilha pelo Tropa de Elite, que, usando um termo Galvão Bueno, levou a bandeira do Brasil para o alto do pódio. Não posso comentar o filme porque não o vi. Já estava na Alemanha quando ocorreu a estréia no Brasil. O Tropa de Elite foi exibido no festival apenas na segunda e na terça da semana passada, quando ainda não podia viajar. Além disso, os ingressos se esgotaram rapidinho, antes mesmo do prêmio.
Do festival, vi apenas um filme 171 chamado Loos Ornamental. Pela sinopse, me pareceu que seria um documentário sobre o arquiteto austríaco Adolf Loos. Na verdade, foi nada mais que uma exibição de fotos das construções. Pra mim, se não tem movimento, não é cinema. Não foi a primeira vez que vi filme 171 em festival. Na Mostra de São Paulo em 2006, tinha um suposto documentário que até o SBT repórter faria melhor.

Quanto as fotos, as sem legenda são ou coisas que todo mundo sabe muito bem o que é.


Hauptbahnhof










Chancelaria








Avenida do Lado Oeste do Portão


Vestígios do muro, na Potsdamer Platz. Homem fantasiado de militar comunista pra tirar foto ao lado (que nem o Mickey na Disney ou as baianas de branco em Salvador)


Potsdamer Platz


Outro lado da Potsdamer Platz


Mais Potsdamer Platz




Shopping que vendia ingressos pros filmes do festival


Famoso relógio da Alexanderplatz


Fila pra subir na torre. Mais uma vez, fica pra próxima oportunidade.


Olha ela aí de novo


Por dentro do museu da República Democrática Alemã. Produtos típicos.


Trabant por fora


Trabant por dentro


Típica sala de estar dos tempos de socialismo


O Hotel onde fiquei


Mais uma do quarto


Kurfursterdamm


Hotel por fora


Museu de História Alemã. Com ruínas romanas, objetos celtas e germânicos, armaduras mediavais, maquete de cidades medievais, quadros históricos, máquinas antigas e muito mais.


Parque no inverno


Isto é no meio de Berlim


Local onde foi o tapete vermelho. Descobri isso só no domingo.


Sala onde vi o "filme"


Jornal anunciando o prêmio para o Tropa de Elite. Assim como eu, o Padilha também não tira o gorro nem nos ambientes internos aquecidos.

Jantar chinês


Na última sexta-feira, teve um jantar no apartamento dos estudantes chineses, com comida típica. Arroz com pimentão, presunto e mais um monte de coisa, brócolis com um moho apimentado, asas de frango, carne frita com cebola, sopa de ovo e tomate e um tipo de panqueca.