sexta-feira, 22 de maio de 2009

Os 60 alemães mais importantes dos últimos 60 anos

Amanhã será o aniversário de número 60 da República Federal da Alemanha. Em 23 de maio de 1949, a Grundgesetz (lei básica, ou constituição) entrou em vigor.
Para celebrar a data, a revista Spiegel fez uma pesquisa popular para indicar quem foram os 60 alemães mais importantes durante o período de existência da República Federal.
Não vou colocar a lista toda, mas os top-15 foram:
1) Helmut Kohl
2) Konrad Adenauer
3) Helmut Schmidt
4) Willy Brandt
5) Erich Honecker
6) Ludwig Erhard
7) Angela Merkel
8) Hans-Dietrich Genscher
9) Franz Beckenbauer
10) Franz Josef Strauss
11) Gehard Schröder
12) Boris Becker
13) Michael Schumacher
14) Walter Ulbricht
15) Katarina Witt
Listas são sempre polêmicas. Cada um tem a sua. Deve ser por causa disso que a revista optou por dar ao povo, e não aos "sábios" a palavra final.
Mesmo assim, eu, pessoalmente, achei a lista meio chata. Dos 10 primeiros, 9 foram políticos. E dos 7 primeiros, todos foram chefes de governo. Acho até que ex-governante tinha que ser excluído desse tipo de lista, porque caso contrário, ganham facilmente. São sempre os primeiros a serem lembrados.
Achei meio estranho a lista dos 60 incluir Michael Ballack, que apesar de ser um ótimo jogador, nunca ganhou uma Copa sequer, e a one-hit-wonder Nena, e nomes como Jurgen Habermas, Win Wenders, Rudi Dutschke e Joseph Ratzinger não terem entrado. A exclusão deste último mostra que a voz do povo não é necessariamente a voz de Deus.
Quanto ao Michael Schumacher, que sempre acostumei vê-lo em primeiro, foi um pouco estranho ele ter sido apenas como o terceiro maior esportista. Estranho apenas porque sou jovem e portanto, nunca vi o Franz Beckenbauer e o Boris Becker. Mas, realmente, o primeiro deles foi mais relevante.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hey, a Nena é MUITO significativa, por mais que one-hit wonder. Ela foi uma popstar alemã que virou febre no mundo todo, e por ser tão associada aos anos 80, em uma época em que a Alemanha dividida vivia ocupando as páginas dos jornais, Nena acabou ficando para mim como um dos rostos pop do século XX. Ela pertence àquela época e a simboliza bem. É a roqueira do oeste, do lado mais aberto e "internacional" - jovem, bonita, alegre, para mim ela está muito associada à Alemanha Ocidental. Por outro lado, é new wave, um estilo que ficou lá nos anos 80, assim como a Alemanha dividida.