domingo, 28 de outubro de 2007
Algumas fotos mais antigas
Foto da turma com o prefeito, em frente à Prefeitura, tirada na primeira semana
O economista norte-americano David Audretsch apresentando seu livro "The Entrepreneural Society", na sexta-feira dia 19-10.
Parte da turma, depois da apresentação
Ainda bem que o refeitório da universidade não é igual ao da caserna
Saiu na Folha Online hoje:
Consumo de papel higiênico gera polêmica no exército alemão
da Efe, em Berlim
da Efe, em Berlim
O suposto consumo exagerado de papel higiênico no Exército Federal Alemão provocou confusão e mal-entendidos entre o Ministério da Defesa e o Parlamento da Alemanha, informou neste domingo (28) a revista "Der Spiegel".
Ao questionar a situação no Ministério da Defesa, o grupo parlamentar do Partido Verde recebeu como resposta que o consumo de papel higiênico entre os militares alemães era de 800 milhões de rolos anuais.
Com base nesse número, os Verdes calcularam que os 360 mil soldados e empregados alemães de Defesa deveriam consumir cada um oito rolos de papel higiênico diários.
"Talvez exista uma aplicação militar para o papel higiênico que escapa da valorização dos observadores", ironizou o deputado Alexander Bold.
O secretário de Estado parlamentar do Ministério da Defesa alemão, Christian Schmidt, reconheceu pouco depois o erro de cálculo registrado, ao explicar que não são consumidos 800 milhões de rolos de papel higiênico, mas 800 milhões de partes dele.
"Desta maneira é possível calcular um consumo de papel higiênico de 8,8 partes de papel higiênico por trabalhador ao dia", afirmou Schmidt.
Na resposta oficial, o secretário de Estado parlamentar não escondeu a sua "respeitosa admiração" por um aparelho, neste caso o militar, que "calcula de maneira tão precisa e verificável seus dados estruturais de consumo".
Ao questionar a situação no Ministério da Defesa, o grupo parlamentar do Partido Verde recebeu como resposta que o consumo de papel higiênico entre os militares alemães era de 800 milhões de rolos anuais.
Com base nesse número, os Verdes calcularam que os 360 mil soldados e empregados alemães de Defesa deveriam consumir cada um oito rolos de papel higiênico diários.
"Talvez exista uma aplicação militar para o papel higiênico que escapa da valorização dos observadores", ironizou o deputado Alexander Bold.
O secretário de Estado parlamentar do Ministério da Defesa alemão, Christian Schmidt, reconheceu pouco depois o erro de cálculo registrado, ao explicar que não são consumidos 800 milhões de rolos de papel higiênico, mas 800 milhões de partes dele.
"Desta maneira é possível calcular um consumo de papel higiênico de 8,8 partes de papel higiênico por trabalhador ao dia", afirmou Schmidt.
Na resposta oficial, o secretário de Estado parlamentar não escondeu a sua "respeitosa admiração" por um aparelho, neste caso o militar, que "calcula de maneira tão precisa e verificável seus dados estruturais de consumo".
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
A arte de citar filmes
A principal motivação para um professor fazer paralelo entre o conteúdo da aula e o conteúdo de um filme deve ser a de facilitar o entendimento do conteúdo da aula. Pode haver outras motivações. Segundo Bubos no Paraíso de Brooks (2000), intelectuais gostam de fazer paralelos com filmes em palestras para mostrar que acompanham coisas comuns, e que portanto, não são muito diferentes das pessoas comuns. Mas a causa não é importante neste tópico. O importante é que o hábito de citar filmes existe. Ainda bem. Torna as aulas mais ricas.
Acredito que o filme mais citado em aulas é o Tempos Modernos. Aula de Geografia no colegial, o filme era comentado, aula de Economia do Trabalho na Graduação, também.
Na semana passada, tive a aula introdutória de Teoria dos Jogos. Para mim, seria óbvio que a professora iria falar alguma coisa do Mente Brilhante. Que nada. O Russel Crowe ficou chupando dedo. Para falar de interação de estratégias de agentes, baseadas nas estratégias dos outros agentes, a professora mostrou uma cena do filme The Princess Bride, em que o bandido tinha que escolher o cálice de vinho que não estava envenenado. Não vou entrar em detalhes. Quem viu o filme sabe do que estou falando.
The Princess Bride é um filme infantil dos anos 80 que atualmente figura a Sessão da Tarde. Tem pirata, princesa, luta de espadas, tudo que se pode imaginar. O estranho é que esta minha professora já era adulta nos anos 80.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
(off) O título de Raikonnen
Dos três pilotos com possibilidade de vencer o campeonato, Raikonnen era o menos favorito. Mas seu título foi praticamente decidido na primeira volta quando Massa executou brilhantemente seu papel, e depois, Hamilton errou.
Vi em uma TV emprestada de um vizinho. Sem Galvão. Ufa! O narrador alemão apenas narrou, e o comentarista, apenas, comentou, já que sem o Schumacher, eles não tem mais um piloto de ponta para torcer. O chato da TV daqui é que tem longos intervalos comerciais no meio da corrida.
O lado bom do título do Raikonnen é que ele foi mais merecido do que seria de um dos dois da McLaren, depois de todos os escândalos.
O lado ruim é que 21 anos depois da última disputa tríplice pelo título, o vencedor foi novamente o da equipe diferente. Em 1986, Piquet e Mansell corriam pela Willians e Prost (o campeão), pela McLaren. Portanto, acredito que a partir de agora, as equipes vão novamente privilegiar um único piloto, e a próxima disputa tríplice deverá ser somente em 2028.
Uma pena que neste ano não teve disputa tetráplice. Felipe Massa fez uma boa temportada, mas alguns erros seus e outros da equipe o tiraram da disputa.
domingo, 21 de outubro de 2007
Um dia em Dresden
Ontem eu passei o dia inteiro em Dresden, pegando o trem das 6h38 e chegando e volta a Erfurt às 21h30.
Dresden fica a uns 200 quilômetros a leste de Erfurt. Tem por volta de 400 mil habitantes e é a capital do estado da Saxônia (Sachsen). Tem a alcunha de a "Florença" do rio Elba. Exageros a parte, é uma cidade muito bonita, com repertório turístico para até mais que um dia. A cidade conta com uma grande infra-estrutura para turismo, incluindo um centro de informações, várias lojas de souvenirs, tours guiados, passeios de ônibus de dois andares e passeios de Trabant. Em um sábado normal, havia muitos turistas, quase todos eles alemães, embora houvesse alguns japoneses.
Apesar de parecer uma cidade muito antiga, Dresden é de fato uma cidade reconstruída a partir das cinzas, de forma a imitar seu formato antes do fatídico 13 de fevereiro de 1945, quando um bombardeio inglês destruiu 30000 vidas e um imenso patrimônio cultural.
Caminho entre a Hauptbahnhof e a Altstadt. Há um shopping, um mercado e vários outros estabelecimentos comerciais neste caminho.
A ópera (Sempeoper), com alguns Trabant de turismo na frente.
Coincidência
Todas as terceiras quintas-feiras de cada mês, uma cervejaria aqui em Erfurt faz um evento chamado "International Stammtisch", que consiste reservar um espaço para estrangeiros e locais interessados em manter contato social com estrangeiros. Faz parte do programa Fremde werden Freunde, citado aqui anteriormente.
Estive lá nesta última quinta-feira. Conheci um casal de locais que estiveram no Brasil em maio deste ano para estarem presentes no casamento de um amigo deles com uma brasileira. O casamento foi reaizado na cidade de ... Campinas.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
É, as coisas não são muito diferentes
A maior surpresa que existe quando se visita outros países é descobrir como nem tudo é tão diferente do nosso país quando imaginamos antes.
Anteontem, vi uma porção de jovens vestidos com sacolas azuis e com caras pintadas. Depois fiquei sabendo que era o início de semestre na Fachhoch Schule*. A diferença com os calouros brasileiros, é que os alemães usavam sacolas, e não coletes. E também, que os vi cantando alto no bonde, mas não os vi pedindo dinheiro.
* Fach Hoch Schule é a escola de nível superior com os cursos mais técnicos e menos acadêmicos. A tradução para o Inglês é University of Applied Sciences. Não sei como seria chamada em Português.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
A comida que não vai pro estômago
Em qualquer lugar do mundo, deve-se evitar ao máximo desperdiçar comida. Mas ouve-se dizer muito que na Alemanha, o cuidado deve ser redobrado. O país teria tolerância zero contra alimentos jogados no lixo devido à experiência de duas guerras mundiais.
Muitos hábitos e mentalidades que distinguem os alemães, alguns deles até negativos, estão sendo flexibilizados pelas novas gerações. Infelizmente esta positiva mentalidade da aversão ao desperdício está aos poucos sendo relaxada. Na saída do refeitório, onde tem a esteira de deixar os pratos utilizados, vejo alguns (felizmente a minoria) pratos com restos de comida. Existe até um aviso na parede pedindo pra evitar isso, "bitte, keine Speisereste". Se o aviso existe, é porque existe gente que não cumpre.
É óbvio que pior do que jogar comida fora é passar mal por ter comido mais do que o estômago agüenta. Mas isto é possível evitar no Mensa. Se estiver sem fome, o que se deve fazer é simplesmente servir-se na mesa de massas ou saladas, com quantidades pequenas, ao invés de pegar um prato feito.
O importante pra mim é fazer minha parte, independentemente do lugar do mundo onde estou. Nunca ter olho maior que a barriga.
domingo, 14 de outubro de 2007
Zwiebelmarkt em Weimar
Ontem estive em Weimar, cidade vizinha. Lá ocorreu o Mercado da Cebola, evento que ocorre anualmente no terceiro fim de semana de outubro. Por todas as ruas e praças centrais, foram montadas barracas vendendo cebolas em diferentes tipos para levar pra casa, salame em diferentes tipos para levar pra casa, lembrancinhas e quinquilharias diversas, e também palcos com música e teatro. Entre as barraquinhas de comidas, salsicha com cebola, batata com molho de cebola, pão com pedaços de cebola frita, torta de cebola. Entre as barraquinhas de bebidas, cerveja comum, cerveja com mel (na barraca medieval da foto), cerveja com cereja e vinho quente com mel.
As ruas estavam lotadas. O trem de ida e de volta estava cheio. Não foi possível ver as atrações permanentes da cidade, como a Bauhaus.
Festas relativas a colheitas de determinado produto agrícola podem ser vista por moderninhos como uma coisa um pouco caipira. Mas chamar de caipira a terra de Goethe e Schiller seria uma tarefa difícil.
sábado, 13 de outubro de 2007
Cerveja na segunda-feira: mantendo a tradição
Na semana que se passou, minhas aulas ainda não começaram, mas tive a "semana de orientação" na universidade, para receber as instruções necessárias ao início do curso. Teve tour monitorado pelo pequeno campus, explicações relativas ao funcionamento da biblioteca e da sala de computadores, explicação do programa do curso, preenchimento do formulário de solicitação de permanência em Erfurt e teste de nivelamento para o curso de Alemão. Houve até um tour na cidade com um guia explicando a história de cada prédio. Um pouco antes deste tour, houve uma foto dos alunos do MPP com o prefeito de Erfurt, em frente ao bonito prédio da prefeitura.
Conheci meus colegas: cinco alemães, cinco alemãs, dois albaneses, uma albanesa, um russo, duas russas, um chinês, uma chinesa, um estadunidense, um mexicano e duas mexicanas.
Ontem, houve a chamada "intercultura session", que consistiu em uma palestra sobre dificuldades de convívio com culturas diferentes. Os próprios estudantes alemães auxiliaram a explicar algumas regras básicas de convivência social na Alemanha: nada de cumprimentos com beijinhos no rosto em pessoas sem intimidade (acho isso bom), ter cuidado para olhar no olho da pessoa com quem se conversa (pra nós é meio óbvio, talvez isso seja mais importante pra orientais), tratar os professores pela título e pelo sobrenome (primeiro nome só entre pessoas mais íntimas), usar o Sie e não o du para pessoas pouco íntimas (coisas que se aprende nas primeiras aulas de Alemão). Sobre características básicas dos alemães, a aversão ao risco (uma casa, um emprego) e o meticuloso planejamento do tempo. Sobre conversas, evitar perguntar quanto a outra pessoa ganha. Na universidade, pontualidade nas aulas, respeito aos prazos, respeito à formalidade e à hierarquia acadêmica, e incentivo a participação dos alunos nas aulas.
Vi duas características positivas nesta programação. A primeira é que vi uma Alemanha desejando receber estrangeiros de braços abertos, a segunda é que o país zela por manter sua cultura no meio da diversidade de imigrantes. A mensagem captada é "respeitem nossos costumes e vocês serão muito bem vindos". Mais correto que isto, impossível. Anfitrião não se desrespeita.
Depois dessa sessão, foi apresentado aos alunos estrangeiros o programa "Fremden werden Freunde" (estrangeiros viram amigos), que consiste em estabelecer laços sociais entre alunos estrangeiros com interesse em participar e famílias locais que se voluntariaram a entrar no projeto. O objetivo da iniciativa é integrar melhor os estrangeiros à cidade, indo além da comunidade universitária.
A Universidade de Erfurt na verdade não é bem uma universidade e sim um centro superior de ensino de humanidades. Como postei anteriormente, há apenas quatro unidades. Não há departamentos descentralizados. Existe uma biblioteca única. O Studienrat é equivalente ao DCE. Não há algo equivalente a CAs. Há o refeitório, um café ao lado pelo refeitório mantido pelo Studienrat e o café da biblioteca. Não existem cantinas locais. Perder-se dentro do campus é a mesma coisa que bater sorvete na testa.
Os cursos de graduação também iniciaram as atividades nesta semana. Não reparei nada equivalente a trote. Apenas orientação organizada pela própria universidade sobre as instalações do campus. Esse lado negativo das universidades do meu país natal eu não vi aqui. Em compensação, não esperava que o lado positivo seria semelhante. Na segunda-feira, saí com meus colegas para tomar cerveja. O bar havia organizado uma festa de início de semestre, como nossas chopadas. Como só os locais sabiam como chegar no bar, marcamos um encontro para às 20h30 na praça da prefeitura. Vi todos os estabelecimentos das ruas principais fechados (lojas, restaurantes, cafés). Não esperava que encontraria alma viva. Eis que um local nos mostra uma rua estreita, pavimentada com pedras, e nela, o bar, cujas mesas ficavam no subsolo. Não houve a lotação típica das nossas tradicionais chopadas, nem houve breja de graça. Em compensação, teve Guiness e Erdinger a preços mais modestos do que os existentes em supermercados brasileiros.
Na sexta-feira, também saí de noite. Uma festa com música cubana, em um lugar fora do centro comercial. Nas três praças principais (Domplatz, Fischmarkt e Anger) e nas ruas que as interligam não há nada aberto depois das 20h, mas como lá passam as principais linhas de bonde, há um número razoável jovens circulando procurando suas balada nos lugares mais obscuros. De dia, os jovens se perdem no meio de tantas cabeças brancas. De noite, com tudo fechado, eles aparecem.
Estou adorando morar aqui por enquanto (aspectos negativos podem ir aparecendo depois), mas tem um pouco do descômodo da falta de flexibilidade do horário de abertura dos estabelecimentos comerciais. Bancos fecham pro almoço (em compensação, vão até às 18h e não 16h), cafés fecham de noite (ou seja, coma sua sobremesa no restaurante mesmo), quase tudo fecha de domingo. De qualquer forma, nos acostumamos com tudo isso rapidinho. E tem seu charme os jovens, alguns bem estranhos, andando pela cidade adormecida.
Quanto aos supermercados, admiro a consciência ecológica dos alemães, que evitam as sacolas plásticas, algo que só recentemente os brasileiros começaram a imitar. Agora, esse negócio de colocar moeda de 1 euro pra pegar o carrinho é uma chatice. Como o destravamento não é eletrônico, tem que ter moeda de 1 euro, se tiver apenas duas de 0,50, tem que ir ao balcão de informações trocar. Será que eles não tem confiança na capacidade de serem organizados e colocarem voluntariamente o carrinho no lugar certo
sábado, 6 de outubro de 2007
O futebol da cidade
Já sabia que o time local, o Rot-Weiss Erfurt (vermelho-branco), nem na segunda divisão estava. Também já havia olhado o site www.worldstadiums.com, para saber como era o estádio local, o Steigerwaldstadion. Vi que se tratava de um estádio quase de várzea. Fiquei intrigado com o pequeno bosque em um dos lados do campo. Será que o povo vê o jogo nas árvores
Hoje fui ver o estádio de perto. Tirei estas fotos. Como não tinha jogo, os portões estavam fechados. Eu simplesmente coloquei a máquina no meio da grade. Não consegui chegar ao lado das árvores.
Mesmo de várzea, o estádio é bonitinho. É olímpico, inclusive.
O time. Se um time é identificado com o nome das cores, muito provavelmente não será um time grande
O estádio por fora. À esquerda se vê uma barraquinha de cerveja para os torcedores, a direita, uma de salsichas.
O estádio por dentro. Notem a pista.
A gastronomia local
Vou precisar de mais tempo para provar todos os tipos de comida oferecidos nos restaurantes daqui de Erfurt. Aqui se come bem por preços moderados.
O mais comum de se encontrar é barraca que vende a Bratwurst local com pão e mostarda, com preço entre 1,00 e 1,50. Não só a salsicha é local, como também a mostarda. Apenas o pão é padronizado em todo país. Pequeno, duro e seco. Não fica ruim porque a mostarda serve para umedecer o lanche. A função do pão é evitar o contato direto da mão com a salsicha. Há também lanchonetes que vendem salsichas, com mais opções, incluindo molho de curry e batata frita.
Em segundo lugar, vem a lanchonete turca que vende gyros (ou doner), que consiste em pedaços de carne retirados de um grande pedaço churrascado. Estes pedaços são colocados no pão sírio e acompanhados por salada e molho.
Em terceiro lugar, vem os italianos. Ainda não provei nenhum. Comida italiana estou careca de conhecer. Há ainda outros tipos. Tem restaurante grego. Meditrrâneo também. Em quaquer restaurante, o preço dos pratos individuais dificilmente passa dos 10 euros. É muito comum comer por menos de 5, principalmente nos turcos.
Hoje eu almocei em um restaurante vietnamita. Comi por 5,50 euros um prato que tinha frango com legumes, temperado ao molho de curry e leite de coco, e arroz. Devido à presença do leite de coco, do tomate, da cebola e do pimentão, o prato lembrou um pouco uma moqueca. O prato mais simples do restaurante é o arroz com ovo e legumes. Quem é chegado em carne, ao invés do frango, pode optar pelo coelho ou pelo pato, também temperados com curry e leite de coco.
Para depois do almoço, existe a opção de tomar sorvete de uma bola por 0,50 ou ir para um café, que vende Apfelstrudel com sahne, sorvete e taça de café, tudo por 3,60.
Mas mesmo sendo moderados os preços, comer fora é mais uma exceção do que uma regra (a partir da semana que vem, almoçarei todos os dias no Mensa da universidade e jantarei quase sempre em casa, deixando os restaurantes para o fim de semana). No supermercado é tudo muito mais barato. Uma pizza de esquentar no forno custa 1,25. Uma pizza individual normalmente custa 3,50 em uma pizzaria. A única coisa que aqui realmente custa caro é tomar cerveja ou refrigerante fora de casa. 200 ml de Coca normalmente custa 1,40, 400 ml de cerveja normalmente custa 2,60. Já no supermercado, um pacote de 6 garrafas long neck custa 2,90.
Com os preços normalmente baixos, não tenho a tentação de esquecer de multiplicá-los mentalmente por 2,80 para compará-los com os da minha terra natal.
E por falar em produtos adquiridos em supermercado, não reparei um freguês com Coca Cola no carrinho. Porém, reparei pelo menos três carrinhos com Vita Cola. Acredito que se trate de preferências econômicas, e não ideológicas (já falei em um post anterior da diferença de preços). O refrigerante socialista faz sucesso no mercado capitalista porque teve a competência de ser mais barato. Mas acho que se Ali Kamel, com sua visão peculiar de liberalismo, estivesse por aqui, ele tentaria censurar a Vita Cola, pelo fato do produto transmitir ideologias erradas às crianças.
As barracas de salsichas
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