sexta-feira, 4 de abril de 2008

Explicando o tour

Nesta semana, estive meio sem paciência para escrever. Achei que as fotos e algumas explicações da minha última viagem bastavam. Aí eu pensei em quem ainda lê o blog mas não se comunica diretamente comigo pode ter ficado meio perdido. Então vai a explicação do que fiz no último fim de semana.
Saí cedo no dia 27 de fevereiro, pegando um trem para Frankfurt. Passei quase o dia todo lá. Gostei muito da cidade. Nem precisa falar mais porque as legendas das fotos já explicam. No final da tarde, peguei o trem pra Koblenz, onde iria dormir. Jantei na cidade. Depois fui procurar o hotel no escuro, com o auxílio de um mapa que eu havia comprado na estação. Não foi fácil. O hotel ficava na cidade alta. Koblenz é que nem Salvador, tem a cidade alta e a cidade baixa. Mas não tem o Elevador Lacerda. Como não achei o viaduto para os carros, para caminhar paralelo a ele, eu demorei para achar uma subida. Acabei encontrando uma trilha de escada em um bosque. Subi por ela. Pelo mapa, eu vi que precisava andar em paralelo ao cemitério. Não achava o cemitério, eu estava sempre ao lado do bosque. Para complicar, era um bairro de casas ricas, feito para ser pouco acessível, com algumas ruas tortas, sem saída, fechadas ou inexistentes como em Barão Geraldo. Andando mais que precisava, achei o hotel, com a chave do meu quarto na porta de entrada e um bilhete pra mim. O dono já tinha ido dormir. Fui para cama direto, sem forças para tomar banho.
No dia seguinte, fui até à Deutsche Ecke (encontro dos rios Mosel e Reno), procurei para ver se tinha volta de barco nos rios, mas não tinha. Depois eu peguei um trem para Rhens, visando chegar ao castelo (mostrado nas fotos). Aí eu vi que não tinha passagem de lá para o outro lado do rio, onde estava o castelo. Aquele trecho só serviu mesmo para que eu pudesse tirar fotos do castelo do outro lado do rio. Voltei para Koblenz (só lá havia ponte sobre o Reno) e peguei o trem para Braubach, no lado do castelo. Aí eu finalmente subi no castelo. Explicações adicionais são dispensáveis, as fotos dizem tudo. No final da tarde, fui para Cochem, com o trem circulando as belas vinículas do Mosel. No trem, escutei gente falando português brasileiro.
A pensão onde me hospedei só servia café da manhã a partir das 9. Levantei mais cedo, para dar voltinha na cidade, depois voltei para tomar o substancioso café da manhã com pão, manteiga, presunto, queijo e xícara de café. Peguei um ônibus pa vizinha aldeia de Ernst, porque lá havia muitas vinículas. Queria provar os vinhos da região. A única vinícula que estava aberta tinha uma dona super bem educada que nem pra explicar um pouco sobre cada vinho foi capaz. Quando comprei uma garrafa, ao invés dela me ofecerer uma caixa ou mesmo uma sacola, disse que eu podia guardar a garrafa na mochila.
De tarde fui para Bonn. A cidade estava boa durante a noite. Era um sábado especial com lojas abertas até às 23 horas e shows na rua. Havia umas bandas de jazz, um escocês com gaita de fole, mas também o maldito malabaris com fogo.
No domingo, visitei Maastricht na Holanda e Aachen, na Alemanha, mas quase na fronteira. Deu raiva, depois de eu ter comprado a passagem de tremde uma cidade a outra (18 euros somando ida e volta) ter descoberto que havia busão daqueles urbanos de uma cidade para outra, um busão internacional. Em Maastricht choveu muito, mas vi tudo que interessa em pouco tempo. Cidade bonita, mas sem grandes atrações. Ainda deu tempo de parar para tomar uma Heineken de torneira quando a chuva apertou. Aachen já é mais atrativa. Antes de voltar para o hotel em Bonn, ainda deu tempo de passar em Colônia e comer aquela salsicha indicada na foto.
O último dia eu passei em Bonn, antes de voltar para Erfurt.

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